domingo, 5 de abril de 2009

VolVer ou Obrigado Poly


Volver. Fui ver e voltei...
A Poly me fez voltar...
Tanto tempo que não andava aqui...
2008 correu tanto que não sobraram momentos para estas escritasdemim.
Outras muitas: escritas de conclusão com o mestrado, escritas de inícios...
Agora que de novo tô precisando voltar em mim e que já percebo que outro parto surge(e não posso mais fugir) volto...
Volto com olhares novos, como sempre...São velhos os nascimentos de olhos mas novos sempre os olhares que deixo surgir...
Tô olhando pro próximo, olhando pra mim...Tô achando outros sons, tô música de câmara...
Percebi algumas serpentes no caminho mas aprendi a entender como elas aprendem a assustar. Mas sem querer ser uma delas extraio delas o conhecimento que podem trazer.
Coisas, coisas...
Mas eu quero agora um redemoinho de novo...
Quero territórios novos, fontes novas...
Preciso disso agora na usina de mim...
A morte me ronda...Um de mim vai morrer e eu vou mata-lo...
Vejo, sinto, estou grávido de um outro eu...
Que venha...Que surja, que nasça...
Mas pode demorar...Meus partos às vezes levam anos e me angustiam, desacomodam, desassossegam e às vezes, quando percebo: Já me nasci e nem percebi de tão preparado que estava pra esta nova chegada de mim...
Poly, tuas palavras me afetaram, me lembraram de potências que eu tinha esquecido...
Valioso lugar inesperado que fosses...Obrigado!

3 comentários:

Polyana Bárbara Rodrigues disse...

Teu VOLVER é luz, falei de coração, querido :)

me sinto honrada!!

um super beijo!

Lana disse...

Lembrei dos 'passarão' e dos 'passarinho' do Quintana. Pobres das serpentes... elas não sabem voar... - ai, que coisa mais 'pavão mysterioso' huahuahauahauah.

Tá, pra me redimir, vai um poemeto de almofada:
"Tudo que for jogo
não é fogo
Tudo que for esquema
não é poema
Tudo que for contida
não é vida."

Denise disse...

Igor,
Amei o teu blog.
Estás lindo na foto!
bj
Denise