terça-feira, 13 de novembro de 2007

A excêntrica família de Antônia: Vida, Morte e Felicidade para Mudar o Mundo



Está aqui. No meu olho vermelho que insistiu ficar acordado para o reencontro.
Anos depois, muitos anos depois.
Antônia, sua excentrica família. O tempo, os ciclos, o ser feliz.
Intervir no mundo pela felicidade.Entender que a vida há de ser vivida. Seja por exigência da sua força, seja pela descoberta das suas felicidades sentidas.
Tomado ainda pelas águas de mim que invadiram meu rosto e foram se juntar à felicidade, admiração, melancolia e contemplação que estiveram presentes durante este tempo de rever, lembro.
No meu primeiro encontro com esta obra, já tinha sentido o remexer que surge quando se está diante das coisas que são de compreenssão universal. Anos passaram, meus ciclos surgiram, minhas vidas e mortes particulares se sobrepuseram e aqui estou. O filme termina e preciso encontrar a escrita. Preciso registrar o que fica, mexe.
De tudo, de todas as cenas, falas , imagens, fotografia, fica a lição que foi feita palavra, representada,no belo escrito-sinopse, que ao descrever antônia, seu mundo e os personagens dele, chama o espectador à felicidade. Uma mudança e uma intervenção no mundo que se dá para as delicadezas de ser feliz, de sorrir e de compreender os apelos de tudo que é vida, até mesmo quando esta encontra seu ponto-morte.Afinal nada se conclui e como diria Antônia: "Nada morre para sempre, algo sempre fica de onde outra coisa nasce(...) Porque a vida quer viver e esta é a única dança que temos"

4 comentários:

Kinho disse...

Lembrei da lenda da Fenix, ave mitológica que encenava sua própria morte, em fogo, para renascer. E sempre renascia mais bela, mais dourada, mais viva.
A vida se entregando à morte para novamente viver.
- Fique vivo!
Bjs!

Camafunga disse...

"Nada morre para sempre..."
Precisava ouvir mais vezes isso.
Para te dizer que não deixo de te visitar por aqui...

isa disse...

adoro este filme! que lindo escrevestes! saudades! da uma olhada no meu blog, tem as fotos da hispanice que fizemos na ultima sexta feira. aquela bobagem da vergonha já passou, cedeu lugar à costumeira cara de pau. beijos!

Anônimo disse...

Aprendi muito