quinta-feira, 31 de julho de 2008
S I L Ê N C I O
Ah! Todos os astros, fatos e pessoas me anunciam o silêncio...
Vou fazer novamente este exercício...
Falar por silêncios, calar com eles...
Criar metáforas que só poderão ser lidas por aqueles poucos que relmente conhecem os códigos!
Vou fazer isto, exercitar o não dizer, o não contar, que me é tão difícil...
É que quando algo me faz feliz tenho vontade de dividir com o mundo, de explicar o brilho no canto dos olhos...
Se algo me faz triste, tenho vontade de contar daquela sombra que toma e expulsa-la pela fala.
Mas agora não é hora...
Parece que o tempo é tenso!
Assim, silêncio!
De um monte de coisas que me (o)correm
Tá tudo andando...
Isso não é resposta automática à pergunta do "como vai?"
Tá tudo andando mesmo...Angustia o novo, o desconhecido...
Julho foi tão meu amigo...Bom colega de trabalho foi este mês, bom colega de amigos reencontrados, bom colega de possibiidades(re?) nascidas.
Agora me preparo para este novo que dobra na esquina...
Claro, continuo correndo...
Penso que continuarei correndo por muito tempo...
Eu não sei onde vai parar...
Às vezes vem o drama, aquele meu antigo parceiro de momentos de não saber...
Mas tá, carrego nas cores às vezes mesmo...Mas é que dói estar se parindo de novo...
Dói anterior a graça do(re?) nascimento.
O que sei é que crio possibilidades, invento, se for preciso. Me machuco inteiro nas quedas mas me levanto. Não pra cair de novo. Toda vez que eu levanto, depois que passam as feridas, eu levanto com a certeza de que não caio mais...
Porque eu acredito nisso, acho que cair não tem que ser uma certeza, me nego a acreditar nisso...
A queda deve ser surpresa, tem que me surpreender, tem que ser inesperada...do contrário se vive para ela...Não vivo para a queda, vivo para o salto...
Assinar:
Postagens (Atom)